Lição 92 Um Curso em Milagres

LIÇÃO 92 um curso em milagres

Milagres são vistos na luz, e a luz e a força são uma só.

1. A ideia para o dia de hoje é uma extensão da anterior. Tu não pensas na luz em termos de força e na escuridão em termos de fraqueza. Isso é assim porque a tua ideia do que significa ver está presa ao corpo, aos olhos do corpo e ao cérebro. Assim, acreditas que podes mudar o que vês pondo pedacinhos de vidro diante dos teus olhos. Essa é uma das muitas crenças mágicas que vêm da convicção de que és um corpo e de que os olhos do corpo podem ver.

2. Também acreditas que o cérebro do corpo pode pensar. Se apenas compreendesses a natureza do pensamento, poderias apenas rir dessa ideia insana. É como se pensasses que tens nas mãos o fósforo que ilumina o sol e lhe dá todo o calor; ou que manténs o mundo dentro da tua mão, bem preso, até que o deixes ir. No entanto, isso não é mais tolo do que acreditar que os olhos do corpo podem ver e o cérebro pensar.

3. É a força de Deus em ti que é a luz na qual vês, assim como é com a Sua Mente que pensas. A Sua força nega a tua fraqueza. É a tua fraqueza que vê através dos olhos do corpo e espreita na escuridão para contemplar algo que lhe seja semelhante: o pequeno, o fraco, o doentio e o moribundo, o necessitado, o desvalido e o que tem medo, o triste, o pobre, o faminto e o que não tem alegria. Esses são vistos através de olhos que não podem ver e não podem abençoar.

4. A força ignora todas essas coisas vendo além das aparências. Mantém o seu olhar constante sobre a luz que está além. Ela se une à luz da qual faz parte. Ela vê a si mesma. Ela traz a luz na qual o teu Ser aparece. Na escuridão, percebes um ser que não existe. A força é a verdade sobre ti, a fraqueza é um ídolo falsamente venerado e adorado para que a força possa ser dissipada e a escuridão reine onde Deus designou que houvesse luz.

5. A força vem da verdade e brilha com a luz que a sua Fonte lhe deu; a fraqueza reflete a escuridão daquele que a fez. Ela é doente e olha para a doença, que é como ela mesma. A verdade é um salvador e só pode exercer a vontade em favor da felicidade e da paz para todos. Ela dá a sua força a todo aquele que pede, suprindo a todos sem limites. Ela vê que o que falta em qualquer um seria uma falta em todos. E, assim, dá a sua luz para que todos possam ver e beneficiar-se como um só. A sua força é compartilhada para que possa trazer a todos o milagre no qual eles se unirão em propósito, em perdão e em amor.

6. A fraqueza, que olha na escuridão, não pode ver propósito no perdão e no amor. Vê a todos como diferentes de si mesma e nada no mundo que ela queira compartilhar. Julga e condena, mas não ama. Permanece na escuridão para esconder-se e sonha que é forte e conquistadora, uma vitoriosa sobre limitações que apenas crescem na escuridão em enormes proporções.

7. Ela tem medo, ataca e se odeia, e a escuridão cobre tudo o que vê, deixando os seus sonhos tão amedrontadores quanto ela própria. Aqui não há milagres, só ódio. Ela se separa do que vê, enquanto a luz e a força se percebem como uma só. A luz da força não é a luz que tu vês. Não muda, não vacila e não se apaga. Não passa da noite para o dia, e de volta à escuridão até que a manhã venha outra vez.

8. A luz da força é constante, tão segura quanto o amor, eternamente feliz em se dar, pois só pode dar a si mesma. Ninguém pode pedir em vão para compartilhar da sua vista e nenhum daqueles que entrar na sua morada pode partir sem um milagre diante dos seus olhos e força e luz habitando no seu coração.

9. A força em ti te oferecerá a luz e guiará a tua vista, de modo que não habites nas sombras vãs que os olhos do corpo proveem para o autoengano. A força e a luz se unem em ti e onde se encontram está o teu Ser pronto para abraçar-te como o que Lhe é próprio. Tal é o ponto de encontro que tentamos achar hoje e nele descansar, pois a paz de Deus está onde o teu Ser, o Seu Filho, está agora esperando para se encontrar Consigo Mesmo outra vez e ser um só.

10. Hoje, por duas vezes, vamos dar vinte minutos para nos unirmos a essa reunião. Deixa-te levar até o teu Ser. A Sua força será a luz na qual a dádiva da vista te será dada. Então, deixa o escuro por um momento hoje, e praticaremos ver na luz, fechando os olhos do corpo e pedindo à verdade que nos mostre como achar esse ponto de encontro do ser com o Ser, onde a luz e a força são uma só.

11. Praticaremos assim de manhã e à noite. Após o encontro da manhã, usaremos o dia em preparação para o momento à noite em que nos encontraremos novamente em confiança. Vamos repetir a ideia para o dia de hoje com a maior frequência possível e reconhecer que estamos sendo introduzidos à visão e conduzidos para longe da escuridão em direção à luz onde só milagres podem ser percebidos.

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LECCIÓN 92 un curso en milagros

Los milagros se ven en la luz, y la luz y la fortaleza son una

1. La idea de hoy es una ampliación de la anterior. No asocias la luz con la fortaleza ni la obscuridad con la debilidad. Ello se debe a que tu idea de lo que significa ver está vinculada al cuerpo, a sus ojos y a su cerebro. De ahí que creas que puedes cambiar lo que ves poniendo trocitos de vidrio delante de tus ojos. Ésta es una de las muchas creencias mágicas que proceden de tu convicción de que eres un cuerpo y de que los ojos del cuerpo pueden ver.

2. Crees también que el cerebro puede pensar. Si comprendieras la naturaleza del pensamiento, no podrías por menos que reírte de esta idea tan descabellada. Es como si creyeras que eres tú el que sostiene el fósforo que enciende el sol y le da todo su calor; o quien sujeta al mundo firmemente en sus manos hasta que decidas soltarlo. Esto, sin embargo, no es más disparatado que creer que los ojos del cuerpo pueden ver o que el cerebro puede pensar.

3. La Fortaleza de Dios que mora en ti es la luz en la que ves, de la misma manera como es Su Mente con la que piensas. Su Fortaleza niega tu debilidad. Y es ésta la que ve a través de los ojos del cuerpo, escudriñando la obscuridad para contemplar lo que es semejante a ella misma: los mezquinos y los débiles, los enfermizos y los moribundos; los necesitados, los desvalidos y los amedrentados; los afligidos y los pobres, los hambrientos y los melancólicos. Esto es lo que se ve a través de los ojos que no pueden ver ni bendecir.

4. La fortaleza pasa por alto todas estas cosas al mirar más allá de las apariencias. Mantiene su mirada fija en la luz que se encuentra más allá de ellas. Se une a la luz de la que forma parte. Se ve a sí misma. Te brinda la luz en la que tu Ser aparece. En la obscuridad percibes un ser que no existe. La fortaleza es lo que es verdad con respecto a ti, mas la debilidad es un ídolo al que se honra y se venera falsamente a fin de disipar la fortaleza y permitir que la obscuridad reine allí donde Dios dispuso que hubiera luz.

5. La fortaleza procede de la verdad y brilla con la luz que su Fuente le ha otorgado; la debilidad refleja la obscuridad de su hacedor. Está enferma, y lo que ve es la enfermedad, que es como ella misma. La verdad es salvadora, y su voluntad es que todo el mundo goce de paz y felicidad. La verdad le da el caudal ilimitado de su fortaleza a todo aquel que la pide. Reconoce que si a alguien le faltara algo, les faltaría a todos. Y por eso imparte su luz, para que todos puedan ver y beneficiarse cual uno solo. Todos comparten su fortaleza, de manera que ésta pueda conceder a todos el milagro en el que se unirán en un propósito, en el perdón y el amor.

6. La debilidad, que mira desde la obscuridad, no puede ver propósito alguno en el perdón o en el amor. Ve todo como diferente de ella misma, y no ve nada en el mundo que quisiera compartir. Juzga y condena, pero no ama. Permanece en la obscuridad para ocultarse, y sueña que es fuerte y victoriosa, vencedora de limitaciones que, en la obscuridad, crecen hasta alcanzar enormes proporciones.

7. La debilidad se teme, se ataca y se odia a sí misma, y la obscuridad cubre todo lo que la debilidad ve, y le deja sus sueños que son tan temibles como ella misma. Ahí no encontrarás milagros sino odio. La debilidad se separa de lo que ve, mientras que la luz y la fortaleza se perciben a sí mismas cual una sola. La luz de la fortaleza no es la luz que tú ves. No cambia ni titila hasta finalmente extinguirse. No cambia de la obscuridad de la noche a la luz del día, y de vuelta a la obscuridad hasta que se hace de día otra vez.

8. La luz de la fortaleza es constante, tan segura como el amor y eternamente feliz de darse a sí misma, ya que no puede sino darse a lo que ella misma es. Nadie que pida compartir su visión lo hace en vano, y nadie que entre en su morada puede partir sin un milagro ante sus ojos y sin que la fortaleza y la luz moren en su corazón.

9. La fortaleza que mora en ti te ofrecerá luz y guiará tu visión para que no habites en las vanas sombras que los ojos del cuerpo te proporcionan a fin de que te engañes a ti mismo. La fortaleza y la luz se unen en ti, y ahí donde se unen tu Ser se alza presto a recibirte como Suyo. Tal es el lugar de encuentro que hoy trataremos de hallar para descansar en él, pues la Paz de Dios está ahí donde tu Ser, Su Hijo, aguarda ahora para encontrarse Consigo Mismo otra vez y volver a ser uno.

10. Dediquemos veinte minutos en dos ocasiones hoy a estar presentes en ese encuentro. Déjate conducir ante tu Ser. Su fortaleza será la luz en la que se te concederá el don de la visión. Deja atrás hoy la obscuridad por un rato, y practica ver en la luz, cerrando los ojos del cuerpo y pidiéndole a la verdad que te muestre cómo hallar el lugar de encuentro entre el ser y el Ser, en el que la luz y la fortaleza son una.

11. Así es como practicaremos mañana y noche. Después de la reunión de por la mañana, usaremos el día para prepararnos para la de por la noche, cuando nuevamente nos volveremos a reunir en confianza. Repitamos la idea de hoy tan a menudo como sea posible y reconozcamos que es un preludio a la visión y que se nos está llevando de las tinieblas a la luz, donde únicamente se pueden percibir los milagros.

La traducción al Castellano de Un Curso de Milagros fue posible por las generosas donaciones de muchos estudiantes del Curso. Otros idiomas aún esperan ser traducidos, y varias de las traducciones existentes necesitan ser revisadas.

Si encuentras valioso el Curso en tu idioma, por favor considera donar a la Foundation for Inner Peace Programa-Adopte-un-Idioma para que otros también puedan disfrutar del Curso en su lengua materna. También puedes elegir hacer una Donación para propósito general a la Foundation para ayudar con su trabajo en diseminar el Curso y sus enseñanzas. Todos los aportes son muy apreciados.

LESSON 92 a course in miracles

Miracles are seen in light, and light and strength are one

1. The idea for today is an extension of the previous one. You do not think of light in terms of strength, and darkness in terms of weakness. That is because your idea of what seeing means is tied up with the body and its eyes and brain. Thus you believe that you can change what you see by putting little bits of glass before your eyes. This is among the many magical beliefs that come from the conviction you are a body, and the body’s eyes can see.

2. You also believe the body’s brain can think. If you but under­stood the nature of thought, you could but laugh at this insane idea. It is as if you thought you held the match that lights the sun and gives it all its warmth; or that you held the world within your hand, securely bound until you let it go. Yet this is no more foolish than to believe the body’s eyes can see; the brain can think.

3. It is God’s strength in you that is the light in which you see, as it is His Mind with which you think. His strength denies your weakness. It is your weakness that sees through the body’s eyes, peering about in darkness to behold the likeness of itself; the small, the weak, the sickly and the dying, those in need, the help­less and afraid, the sad, the poor, the starving and the joyless. These are seen through eyes that cannot see and cannot bless.

4. Strength overlooks these things by seeing past appearances. It keeps its steady gaze upon the light that lies beyond them. It unites with light, of which it is a part. It sees itself. It brings the light in which your Self appears. In darkness you perceive a self that is not there. Strength is the truth about you; weakness is an idol falsely worshipped and adored that strength may be dis­pelled, and darkness rule where God appointed that there should be light.

5. Strength comes from truth, and shines with light its Source has given it; weakness reflects the darkness of its maker. It is sick and looks on sickness, which is like itself. Truth is a savior and can only will for happiness and peace for everyone. It gives its strength to everyone who asks, in limitless supply. It sees that lack in anyone would be a lack in all. And so it gives its light that all may see and benefit as one. Its strength is shared, that it may bring to all the miracle in which they will unite in purpose and forgiveness and in love.

6. Weakness, which looks in darkness, cannot see a purpose in forgiveness and in love. It sees all others different from itself, and nothing in the world that it would share. It judges and condemns, but does not love. In darkness it remains to hide itself, and dreams that it is strong and conquering, a victor over limita­tions that but grow in darkness to enormous size.

7. It fears and it attacks and hates itself, and darkness covers everything it sees, leaving its dreams as fearful as itself. No mir­acles are here, but only hate. It separates itself from what it sees, while light and strength perceive themselves as one. The light of strength is not the light you see. It does not change and flicker and go out. It does not shift from night to day, and back to darkness till the morning comes again.

8. The light of strength is constant, sure as love, forever glad to give itself away, because it cannot give but to itself. No one can ask in vain to share its sight, and none who enters its abode can leave without a miracle before his eyes, and strength and light abiding in his heart.

9. The strength in you will offer you the light, and guide your seeing so you do not dwell on idle shadows that the body’s eyes provide for self-deception. Strength and light unite in you, and where they meet, your Self stands ready to embrace you as Its Own. Such is the meeting place we try today to find and rest in, for the peace of God is where your Self, His Son, is waiting now to meet Itself again, and be as one.

10. Let us give twenty minutes twice today to join this meeting. Let yourself be brought unto your Self. Its strength will be the light in which the gift of sight is given you. Leave, then, the dark a little while today, and we will practice seeing in the light, clos­ing the body’s eyes and asking truth to show us how to find the meeting place of self and Self, where light and strength are one.

11. Morning and evening we will practice thus. After the morn­ing meeting, we will use the day in preparation for the time at night when we will meet again in trust. Let us repeat as often as we can the idea for today, and recognize that we are being introduced to sight, and led away from darkness to the light where only miracles can be perceived.

The dissemination of A Course In Miracles has been made possible by the generous donations of many students of the Course. Multiple languages still await translation, while some existing translations are in need of revision. If you would like to support the work of the Foundation, please consider a donation to help disseminate the Course and its teachings. All support is very much appreciated.

LEZIONE 92 un corso in miracoli

I miracoli si vedono nella luce, e luce e forza sono una cosa sola

1. L’idea di oggi è un’estensione della precedente. Tu non pensi alla luce in termini di forza, e all’oscurità in termini di debolezza. Questo perché la tua idea di ciò che significa vedere è legata al corpo, ai suoi occhi e al cervello. Così credi di poter cambiare ciò che vedi mettendo dei pezzettini di vetro davanti agli occhi. Questa è una delle tante credenze magiche che provengono dalla convinzione di essere un corpo, e che gli occhi del corpo possano vedere.

2. Credi anche che il cervello del corpo possa pensare. Se soltanto comprendessi la natura del pensiero, non potresti che ridere di questa folle idea. È come se pensassi di avere il fiammifero che accende il sole e gli dà tutto il suo calore, o che tenessi il mondo nella tua mano, ben stretto fino a che lo lasci andare. Eppure ciò non è più sciocco del credere che gli occhi del corpo possano vedere, o che il cervello possa pensare.

3. È la forza di Dio in te ad essere la luce in cui vedi, come è Sua la Mente con cui pensi. La Sua forza nega la tua debolezza. È la tua debolezza che vede attraverso gli occhi del corpo, scrutando intorno nell’oscurità per vedere qualcosa fatta a sua immagine e somiglianza, ciò che è meschino, debole, malaticcio, ciò che sta morendo, chi si trova nel bisogno, gli indifesi e i paurosi, i tristi, i poveri, gli affamati e i malinconici. Queste cose vengono viste attraverso occhi che non possono vedere e non possono benedire.

4. La forza guarda oltre queste cose poiché vede al di là delle apparenze. Mantiene il suo sguardo fermo nella luce che si trova al di là di esse. Si unisce alla luce, di cui è una parte. Vede se stessa. Porta la luce nella quale appare il tuo Sé. Nell’oscurità percepisci un sé che non esiste. La forza è la verità su di te; la debolezza è un idolo falsamente adorato e venerato cosicché la forza possa essere dissipata e l’oscurità possa regnare laddove Dio aveva stabilito che vi fosse la luce.

5. La forza viene dalla verità e risplende con la luce che la sua Fonte le ha dato; la debolezza riflette l’oscurità del suo artefice. È malata e guarda alla malattia, che è come se stessa. La verità è il salvatore e può solo volere felicità e pace per tutti. Dà la sua forza a chiunque chieda, con una riserva inesauribile. Vede che la mancanza in qualcuno sarebbe mancanza in tutti. E così dà la sua luce affinché tutti possano vedere e beneficiarne come uno solo. La sua forza è condivisa, perché possa portare a tutti il miracolo nel quale saranno uniti nello scopo, nel perdono e nell’amore.

6. La debolezza, che guarda nell’oscurità, non può vedere uno scopo nel perdono e nell’amore. Vede tutti gli altri come diversi da sé, e non vede nulla nel mondo che vuol condividere. Giudica e condanna, ma non ama. Permane nell’oscurità per occultarsi, e sogna di essere forte e conquistatrice, vincitrice su limiti che non fanno altro che crescere nell’oscurità fino a dimensioni enormi.

7. Teme, attacca e si odia, e l’oscurità copre tutto ciò che vede, lasciando i suoi sogni, temibili quanto se stessa. Non vi sono miracoli qui, ma soltanto odio. Si separa da ciò che vede, mentre luce e forza si percepiscono come un’unica cosa. La luce della forza non è la luce che vedi. Non muta, né vacilla o si spegne. Non cambia dalla notte al giorno per poi tornare nell’oscurità fino a che non ritorna il mattino.

8. La luce della forza è costante, sicura come l’amore, per sempre felice di donarsi, perché non può donare che a se stessa. Nessuno può chiedere invano di condividere la sua vista, e nessuno che entri nella sua dimora può uscirne senza un miracolo davanti agli occhi, e senza che forza e luce dimorino nel suo cuore.

9. La forza in te ti offrirà la luce, e guiderà la tua vista affinché tu non indugi in ombre futili che gli occhi del corpo mettono a disposizione per ingannarti. Forza e luce si uniranno in te, e dove si incontreranno il tuo Sé si ergerà pronto ad abbracciarti come Suo. Tale è il punto di incontro che oggi cerchiamo di trovare per riposare, poiché la pace di Dio è dove il tuo Sé, Suo Figlio, attende ora di incontrare ancora Se Stesso, ed essere una cosa sola.

10. Dedichiamo oggi per due volte venti minuti per partecipare a questo incontro. Lasciati portare al tuo Sé. La Sua forza sarà la luce nella quale ti sarà dato il dono della vista. Lascia, dunque, per un poco l’oscurità oggi, e praticheremo il vedere nella luce, chiudendo gli occhi del corpo e chiedendo alla verità di mostrarci come trovare il punto di incontro del sé con il Sé, dove luce e forza sono una cosa sola.

11. Praticheremo così alla mattina e alla sera. Dopo l’incontro della mattina, useremo la giornata come preparazione per il momento della sera, quando ci incontreremo di nuovo con fiducia. Ripetiamo il più spesso possibile l’idea di oggi, e riconosciamo che veniamo introdotti alla visione, e condotti lontano dall’oscurità nella luce dove possono essere percepiti soltanto i miracoli.

La traduzione italiana di Un corso in miracoli è stata resa possibile grazie dalle generose donazioni di molti studenti del Corso. Altre lingue sono ancora in attesa di traduzione, mentre alcune traduzioni esistenti necessitano di una revisione.

Se ritieni che leggere il Corso nella tua lingua abbia un valore, considera la possibilità di fare una donazione al programma della Foundation for Inner Peace Adotta-una-Lingua affinché anche altre persone possano leggere il Corso nella loro lingua. Puoi anche fare una donazione di carattere generale alla Fondazione per sostenerla nel lavoro di diffusione del Corso e dei suoi insegnamenti. Ogni sostegno è grandemente apprezzato.

LES 92 Een cursus in wonderen

Wonderen worden gezien in het licht, en licht en kracht zijn één.

1. Het idee voor vandaag is een uitbreiding van het vorige. Jij denkt niet over licht in termen van kracht, noch over duisternis in termen van zwakheid. Dat komt doordat jouw idee van wat zien betekent, verstrengeld is met het lichaam en zijn ogen en brein. Daarom geloof je dat jij kunt veranderen wat je ziet, door kleine stukjes glas voor je ogen te plaatsen. Dit is een van de vele magische ideeën die voortkomen uit de vaste overtuiging dat jij een lichaam bent en dat de ogen van het lichaam kunnen zien.

2. Je gelooft ook dat de hersenen van het lichaam kunnen denken. Als je ook maar iets van de aard van het denken begreep, zou je alleen maar kunnen lachen om dit waanzinnige idee. Het is net alsof je denkt dat jij de lucifer vasthoudt waarmee de zon ontstoken wordt en hem al zijn warmte wordt verschaft; of dat jij de wereld in je hand houdt, waarin ze veilig besloten ligt tot jij haar laat gaan. Toch is dit niet dwazer dan te geloven dat de ogen van het lichaam kunnen zien of dat de hersenen kunnen denken.

3. Gods kracht in jou is het licht waarin jij ziet, zoals het Zijn Denkgeest is waarmee jij denkt. Zijn kracht loochent jouw zwakheid. Jouw zwakheid ziet door de ogen van het lichaam en speurt in de duisternis rond naar haar evenbeeld: de kleinen, de zwakken, de ziekelijken en de stervenden, de behoeftigen, de hulpelozen en angstigen, de bedroefden, de armen, de hongerenden en vreugdelozen. Dezen worden door ogen gezien die niet zien en niet zegenen kunnen.

4. Kracht negeert deze zaken, door aan uiterlijkheden voorbij te zien. Ze houdt standvastig de blik gericht op het licht dat daarachter schijnt. Ze verenigt zich met het licht, waarvan ze deel uitmaakt. Ze ziet zichzelf. Ze brengt het licht waarin jouw Zelf verschijnt. In het duister zie je een zelf dat er niet is. Kracht is jouw waarheid; zwakheid is een afgod die valselijk aanbeden en verheerlijkt wordt, opdat kracht wordt verdreven en duisternis heersen kan waar God bepaald had dat er licht moest zijn.

5. Kracht komt uit waarheid voort en straalt het licht uit dat haar Bron haar gegeven heeft; zwakheid weerspiegelt de duisternis van haar maker. Ze is ziek en ziet ziekte, die is zoals zij. Waarheid is een verlosser en kan alleen voor iedereen geluk en vrede willen. Ze geeft haar kracht aan eenieder die erom vraagt, in oneindige overvloed. Ze ziet dat een gemis bij iemand een gemis bij iedereen zou zijn. En dus geeft ze haar licht, opdat allen kunnen zien en er als één baat bij kunnen hebben. Haar kracht wordt gedeeld, zodat ze aan allen het wonder kan brengen waarin zij zich zullen verenigen in doel en vergeving en liefde.

6. Zwakheid, die in het duister kijkt, kan geen doel zien in vergeving en liefde. Ze beschouwt alle anderen als anders dan zichzelf, en ziet niets ter wereld wat ze zou willen delen. Ze oordeelt en veroordeelt, maar heeft niet lief. Ze blijft in het duister om zichzelf te verbergen, en droomt dat ze sterk en zegevierend is, een overwinnaar over beperkingen, die slechts in het duister tot reusachtige afmetingen uitgroeien.

7. Zwakheid is bang, valt aan en haat zichzelf, en duisternis bedekt al wat ze ziet en maakt haar dromen even angstwekkend als zijzelf. Hier zijn geen wonderen, hier is alleen haat. Ze scheidt zich af van wat ze ziet, terwijl licht en kracht zichzelf zien als één. Het licht van kracht is niet het licht dat jij ziet. Het verandert niet, flakkert niet en dooft niet. Het wisselt niet van nacht naar dag en weer terug naar duisternis tot opnieuw de morgen komt.

8. Het licht van kracht is constant, zeker als de liefde, eeuwig blij zichzelf weg te geven, omdat het niet anders dan aan zichzelf geven kan. Niemand kan vergeefs vragen haar zicht te mogen delen, en niemand die haar verblijf betreedt kan weggaan zonder een wonder voor zijn ogen en zonder dat er kracht en licht woont in zijn hart.

9. De kracht in jou zal je het licht schenken en jouw zien zo leiden dat je niet blijft stilstaan bij de lege schaduwen die de ogen van het lichaam jou ter zelfmisleiding verschaffen. Kracht en licht verenigen zich in jou, en waar zij elkaar ontmoeten, staat jouw Zelf klaar om jou als het Zijne te omhelzen. Dat is de ontmoetingsplaats die we vandaag proberen te vinden om daar te rusten, want de vrede van God is waar jouw Zelf, Zijn Zoon, nu wacht om Zichzelf opnieuw te ontmoeten en als één te zijn.

10. Laten we vandaag tweemaal twintig minuten eraan geven om aan deze ontmoeting deel te nemen. Laat jezelf tot jouw Zelf worden gebracht. Zijn kracht zal het licht zijn waarin jou de gave van het zien wordt geschonken. Verlaat dan de duisternis vandaag een tijdje, en laat ons oefenen om in het licht te zien, waarbij we de ogen van het lichaam sluiten en de waarheid vragen ons te tonen hoe de ontmoetingsplaats van zelf en Zelf te vinden, waar licht en kracht één zijn.

11. ‘s Morgens en ‘s avonds zullen we zo oefenen. Na de ochtendontmoeting zullen we de dag gebruiken om ons voor te bereiden op het moment in de avond waarop we elkaar opnieuw in vertrouwen zullen ontmoeten. Laten we het idee voor vandaag zo vaak we kunnen herhalen, en inzien dat we worden ingevoerd in het zien, en worden weggeleid uit het duister naar het licht, waar alleen wonderen kunnen worden waargenomen.

Wanneer het voor jou belangrijk is om de Cursus in je moedertaal te lezen, zou je een donatie kunnen overwegen aan het programma “Adopteer een Taal” (‚Adopt-A-Language‘_) van de Foundation For Inner Peace. Daarmee worden andere studenten in staat gesteld de Cursus in hun eigen taal te lezen. Je kunt natuurlijk ook een algemeen bedrag aan de Foundation doneren om haar werk in het verspreiden en onderwijzen van de Cursus te ondersteunen. Elke gift is bijzonder welkom en wordt zeer gewaardeerd.

LEKTION 92 Ein kurs in wundern

Wunder werden im Licht gesehen, und Licht und Stärke sind eins

1. Der heutige Leitgedanke ist eine Erweiterung des vorhergehenden. Wenn du an Licht denkst, verbindest du es nicht mit Stärke, und Dunkelheit verbindest du nicht mit Schwäche. Das liegt daran, dass deine Vorstellung davon, was Sehen bedeutet, mit dem Körper und dessen Augen und Gehirn verknüpft ist. So glaubst du, dass du verändern kannst, was du siehst, indem du dir Glasstückchen vor die Augen setzt. Das ist eine der vielen Arten magischer Annahmen, die aus der Überzeugung stammen, dass du ein Körper bist und dass des Körpers Augen sehen können.

2. Du glaubst auch, das Gehirn des Körpers könne denken. Wenn du das Wesen des Denkens verstündest, könntest du über diese wahnsinnige Vorstellung nur lachen. Es ist genauso, wie wenn du glaubtest, dass du das Streichholz hältst, mit dem die Sonne angezündet wird und das ihr ihre ganze Wärme gibt; oder dass du die Welt in deiner Hand hältst, wo sie sicher festgehalten ist, bis du sie loslässt. Dabei ist das nicht törichter, als zu glauben, des Körpers Augen könnten sehen und das Gehirn könnte denken.

3. Die Stärke Gottes in dir ist das Licht, in dem du siehst, so wie es auch sein Geist ist, mit dem du denkst. Seine Stärke leugnet deine Schwäche. Eben deine Schwäche ist es, die durch des Körpers Augen schaut und in der Dunkelheit umherspäht, um ihr Ebenbild zu sehen: die Kleinen, Schwachen, die Kränkelnden und Sterbenden, die Bedürftigen, Hilflosen und Furchtsamen, die Traurigen, die Armen, die Hungernden und Freudlosen. Diese werden durch Augen gesehen, die nicht sehen und nicht segnen können.

4. Die Stärke übersieht diese Dinge, indem sie über die Erscheinungen hinausblickt. Sie hält ihren steten Blick auf das Licht gerichtet, das hinter ihnen liegt. Sie vereint sich mit dem Licht, von dem sie ein Teil ist. Sie sieht sich selbst. Sie bringt das Licht, in dem dein Selbst erscheint. In der Dunkelheit nimmst du ein Selbst wahr, das es nicht gibt. Stärke ist die Wahrheit über dich; Schwäche ist ein Götze, der fälschlich verehrt und angebetet wird, um die Stärke zu vertreiben und Dunkelheit dort herrschen zu lassen, wo Gott bestimmte, dass Licht sein sollte.

5. Stärke kommt von Wahrheit und leuchtet mit dem Licht, das ihre Quelle ihr verliehen hat; Schwäche spiegelt die Dunkelheit ihres Machers wider. Sie ist krank und schaut auf Krankheit, die so ist wie sie. Wahrheit ist ein Erlöser und kann nur Glück und Frieden für alle wollen. Sie gibt ihre Stärke jedem, der darum bittet, in unbegrenzter Fülle. Sie sieht, dass Mangel in einem auch Mangel in allen wäre. Deshalb gibt sie ihr Licht, auf dass alle sehen und als eins Nutzen daraus ziehen mögen. Ihre Stärke wird geteilt von allen, auf dass sie allen das Wunder bringen möge, in dem sie sich im Zweck und in Vergebung und in Liebe vereinen werden.

6. Die Schwäche, die im Dunkel schaut, kann keinen Sinn und Zweck in der Vergebung und der Liebe sehen. Sie sieht alle andern als von sich selbst verschieden und nichts in der Welt, was sie mit anderen teilen möchte. Sie urteilt und verdammt, liebt aber nicht. In der Dunkelheit verweilt sie, um sich zu verstecken, und träumt, dass sie stark und erobernd ist, ein Sieger über Grenzen, die nur in der Dunkelheit ins Riesenhafte wachsen.

7. Sie fürchtet und greift an und hasst sich selbst, und Dunkelheit bedeckt alles, was sie sieht, und ihre Träume werden so furchtbar wie sie selbst. Nicht Wunder gibt es hier, sondern nur Hass. Sie trennt sich von dem, was sie sieht, derweil Licht und Stärke sich als eins wahrnehmen. Das Licht der Stärke ist nicht das Licht, das du siehst. Weder verändert es sich, noch flackert und verlöscht es. Es wechselt nicht von Nacht zu Tag und wieder zu Dunkelheit, bis wieder Morgen wird.

8. Das Licht der Stärke ist konstant, sicher wie die Liebe und ewig froh, sich zu verschenken, weil es niemandem als sich selber geben kann. Niemand kann vergeblich darum bitten, ihre Sicht mit ihr zu teilen, und niemand, der in ihre Wohnstatt tritt, könnte fortgehen ohne ein Wunder vor seinen Augen und ohne dass Stärke und Licht in seinem Herzen weilten.

9. Die Stärke in dir wird dir das Licht schenken und dein Sehen derart lenken, dass du bei nichtigen Schatten nicht verweilst, die dir deines Körpers Augen liefern, um dich zu täuschen. Die Stärke und das Licht vereinen sich in dir, und wo sie sich begegnen, da steht dein Selbst bereit, dich als sein Eigen zu umfangen. Dies ist die Stätte der Begegnung, die wir heute zu finden suchen und wo wir ruhen wollen, denn Gottes Frieden ist dort, wo dein Selbst, sein Sohn, jetzt darauf wartet, sich selber wieder zu begegnen und eins zu sein.

10. Lass zweimal heute uns zwanzig Minuten dafür geben, um diesem Treffen beizuwohnen. Lass dich zu deinem Selbst hinbringen. Seine Stärke wird das Licht sein, in welchem die Gabe des Sehens dir gegeben wird. Verlass das Dunkel heute eine kleine Weile, und lass uns üben, im Licht zu sehen, während wir des Körpers Augen schließen und die Wahrheit bitten, uns zu zeigen, wie wir die Stätte der Begegnung finden von Selbst und Selbst, wo Licht und Stärke eins sind.

11. Morgens und abends wollen wir auf diese Weise üben. Nach dem Morgentreffen wollen wir den Tag als Vorbereitung für die Zeit am Abend nutzen, wenn wir uns erneut vertrauensvoll begegnen. Lass uns, sooft wir können, den heutigen Leitgedanken wiederholen und erfassen, dass wir in das Sehen eingeführt und von der Dunkelheit ins Licht geleitet werden, in dem nur Wunder wahrgenommen werden können.

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LEÇON 92 Un cours en miracles

Les miracles se voient dans la lumière, et la lumière et la force ne font qu’un

1. L’idée d’aujourd’hui est une extension de la précédente. Tu ne penses pas à la lumière comme à une force, ni aux ténèbres comme à une faiblesse. C’est parce que ton idée de ce que voir signifie est liée au corps, à ses yeux et à son cerveau. Ainsi crois-tu que tu peux changer ce que tu vois en te mettant des petits morceaux de verre devant les yeux. Cela fait partie des nombreuses croyances magiques qui viennent de la conviction que tu es un corps, et que les yeux du corps peuvent voir.

2. Tu crois aussi que le cerveau du corps peut penser. Si tu comprenais seulement la nature de la pensée, tu ne pourrais que rire de cette idée insane. C’est comme si tu pensais tenir l’allumette qui allume le soleil et lui donne toute sa chaleur; ou que tu tenais le monde dans ta main, solidement attaché jusqu’à ce que tu en lâches prise. Or cela n’est pas plus sot que de croire que les yeux du corps peuvent voir, que le cerveau peut penser.

3. C’est la force de Dieu en toi qui est la lumière dans laquelle tu vois, de même que c’est Son Esprit avec lequel tu penses. Sa force nie ta faiblesse. C’est ta faiblesse qui voit par les yeux du corps, scrutant les ténèbres afin d’y voir sa propre image: les petits, les faibles, les malades et les mourants, ceux qui sont dans le besoin, ceux qui sont impuissants et apeurés, les tristes, les pauvres, les affamés et les sans-joie. Ceux-là sont vus par des yeux qui ne peuvent voir et ne peuvent bénir.

4. La force passe sur ces choses en regardant plus loin que les apparences. Elle garde son regard fixé sur la lumière qui est au-delà. Elle s’unit à la lumière, dont elle fait partie. Elle se voit elle-même. Elle apporte la lumière dans laquelle apparaît ton Soi. Dans les ténèbres tu perçois un soi qui n’est pas là. La force est la vérité à ton sujet; la faiblesse est une idole faussement vénérée et adorée afin que la force soit dissipée et que les ténèbres règnent là où Dieu a décidé que serait la lumière.

5. La force vient de la vérité et luit d’une lumière que sa Source lui a donnée; la faiblesse reflète les ténèbres de son faiseur. Elle est malade et voit la maladie, qui est pareille à elle-même. La vérité est un sauveur et elle ne peut que vouloir le bonheur et la paix pour chacun. Elle donne sa force à tous ceux qui demandent, en quantité illimitée. Elle voit qu’un manque en quiconque serait un manque en tous. Ainsi donne-t-elle sa lumière afin que tous voient et bénéficient en ne faisant qu’un. Sa force est partagée, afin d’apporter à tous le miracle dans lequel ils s’uniront dans un même but, un même pardon, un même amour.

6. La faiblesse, qui regarde dans les ténèbres, ne peut pas voir un but dans le pardon et dans l’amour. Elle voit tous les autres différents d’elle-même, et rien au monde qu’elle voudrait partager. Elle juge et condamne, mais elle n’aime pas. Dans les ténèbres elle demeure pour se cacher, et rêve qu’elle est forte et conquérante, victorieuse des limitations qui ne font que grandir dans les ténèbres jusqu’à atteindre des proportions énormes.

7. Elle a peur d’elle-même, elle s’attaque et elle se hait, et les ténèbres couvrent tout ce qu’elle voit, laissant ses rêves être aussi effrayants qu’elle-même. De miracle, là, il n’y en a pas, seulement de la haine. Elle se sépare de ce qu’elle voit, alors que la lumière et la force se perçoivent ne faisant qu’un. La lumière de la force n’est pas la lumière que tu vois. Elle ne change pas, ni ne vacille ni ne s’éteint. Elle ne passe pas de la nuit au jour, puis de retour aux ténèbres jusqu’à ce que revienne le matin.

8. La lumière de la force est constante, sûre comme l’amour, éternellement contente de faire don d’elle-même, parce qu’elle ne peut donner qu’à elle-même. Nul ne peut demander en vain de partager sa vue, et nul qui entre en sa demeure ne peut en partir sans un miracle devant les yeux, et sans que la force et la lumière ne résident en son cœur.

9. La force en toi t’offrira la lumière et guidera ta vue pour que tu ne t’attardes pas sur les vaines ombres que les yeux du corps fournissent pour la tromperie de soi. Force et lumière s’unissent en toi, et là où elles se rencontrent se tient ton Soi, prêt à t’embrasser comme le Sien. Tel est le lieu de rencontre que nous essayons aujourd’hui de trouver pour nous y reposer, car la paix de Dieu est là où ton Soi, Son Fils, attend maintenant de Se rencontrer à nouveau, et de n’être qu’un.

10. Donnons-nous deux fois vingt minutes aujourd’hui pour nous joindre à cette rencontre. Laisse-toi porter jusqu’à ton Soi. Sa force sera la lumière dans laquelle le don de la vue t’est donné. Alors quitte les ténèbres un petit moment aujourd’hui, et nous nous exercerons à voir dans la lumière, en fermant les yeux du corps et en demandant à la vérité de nous montrer comment trouver le lieu de rencontre du soi et du Soi, où la lumière et la force ne font qu’un.

11. Matin et soir nous nous exercerons ainsi. Après la rencontre du matin, nous emploierons la journée à nous préparer pour le moment de la soirée où nous nous rencontrerons à nouveau en toute confiance. Répétons l’idée d’aujourd’hui aussi souvent que nous le pouvons, et reconnaissons que nous sommes initiés à la vue, et conduits loin des ténèbres jusqu’à la lumière où seuls les miracles peuvent être perçus.

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